São-Tomé, 20 Nov. 2024 ( STP-Press ) – O MLSTP-PSD, o maior partido da oposição parlamentar são-tomense, manifestou hoje a sua profunda preocupação, indignação e a sua mais veemente oposição face a decisão do governo em aumentar a taxa aeroportuária para 220 euros.
O líder do MLSTP-PSD, Américo Barros foi quem manifestou a preocupação dos socias democratas esta manhã em conferência de imprensa aos órgãos da comunicação social face a questão em causa.
Américo Barros sublinhou que “o MLSTP-PSD vem ao público manifestar a sua profunda preocupação, indignação e a sua mais veemente oposição ao aumento desproporcional da taxa aeroportuária para 220 euros num país em que o salário mínimo, com ultimo aumento feito pelo governo do MLSTP-PSD, situa-se em 2.500 dobras ou seja 100 euros”.
“Esta medida terá impacto directo e insustentável para as empresas, empresários, trabalhadores, estudantes e muitas famílias por os inviabilizar de usar os transportes aéreos o que apressa falência das empresas, aprofunda desigualdades e limita mobilidade dos cidadãos, pondo em causa um direito constitucional básico”, acrescentou o líder do MLSTP-PSD.
O Governo anunciou esta segunda-feira, a actualização das taxas aeroportuárias já a partir de 1 de Dezembro do ano em curso e segundo assessor jurídico e técnicos do Instituto Nacional de Aviação Civil, INAC, a medida surge no âmbito do projecto de resolução para a concessão e modernização do Aeroporto Internacional Nuno Xavier.
“ Essas, taxas, nomeadamente, a taxa de desenvolvimento aeroportuário, a taxa de segurança e a taxa de regulação já existem e já estão inseridas no bilhete de passagem, só houve toda necessidade de uma revisão, de uma atualização e redefinição das taxas, tendo em conta o projecto, actualmente de concessão para outra administração do aeroporto”, explicou o vogal Administrativo e Financeiro do INAC, Ângelo Rebelo.
O Presidente da República, Carlos Vila Nova também reagiu hoje contra esta medida do governo, sublinhando que “eu quero aqui instar o governo a reapreciar esta situação, reapreciar e encontrar medidas alternativas para não encarecer ainda mais a vida dos cidadãos nem tão pouco criar constrangimentos ao desenvolvimento do turismo”.
Fim/RN