Angola

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Angola, Expansão, Português
2025-11-09 20:19:02
Pub À medida que nos aproximamos do final do ano, as empresas enfrentam um período crítico onde os resultados se encerram, os objetivos são avaliados e planeia-se o ano seguinte. Contudo, para lá dos indicadores financeiros e da performance operacional, o que verdadeiramente sustenta a continuidade dos negócios são as pessoas. E gerir pessoas nesta fase implica reconhecer o impacto que a época tem no bem-estar, na motivação e no compromisso dos trabalhadores. O último trimestre é marcado por elevados níveis de pressão: deadlines acumulados, expectativas de entrega, avaliações de desempenho, renegociação de contratos e planeamento estratégico. Tudo isto coincide com um contexto emocional particular, em que muitos colaboradores vivem um cansaço acumulado, preocupações familiares e exigências pessoais aumentadas. Se a gestão não for cuidadosa, este período pode dar origem a burnout, aumento do absentismo e queda no moral das equipas. A gestão de pessoas deve assumir uma...
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Angola, Folha 8, Português
2025-11-09 20:17:38
A conquista da soberania nunca foi uma dádiva. Sempre resultou de um gigantesco esforço de homens e mulheres corajosos, movidos de convicções inabaláveis de defesa de uma identidade verdadeira e um destino próprio. É com essa mesma garra que o povo irmão de Angola enfrentou o colonialismo português e conquistou, com sacrifício e bravura, a sua independência nacional em 11 de Novembro de 1975. Todavia, a mesma data que para Angola simboliza a libertação, para Cabinda marca o início de um neocolonialismo angolano, uma nova forma de dominação, agora não europeia, mas sim africana. Por José Luís Veras (*) A independência de Angola, que deveria ter representado o triunfo de liberdade da nação angolana e as de África, abriu para o povo de Cabinda um capítulo de opressão política-identitária e negação do seu direito à autodeterminação. Com a celebração dos 50 anos de independência de Angola, é justo parabenizar o...
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Angola, Expansão, Português
2025-11-09 11:47:38
Pub O novo mapa de rotas de táxi definido pelo Governo Provincial de Luanda (GPL) está a “autorizar”, na prática, a proliferação de linhas curtas no serviço dos táxis “azuis e brancos”, com impacto directo no bolso dos passageiros e no tempo de deslocação entre a periferia e o centro da cidade. Entre 2016 e 2024, o número de rotas passou de 177 para 274, mas esse aumento veio acompanhado do encurtamento de vários percursos tradicionais e da retirada de importantes ligações intermunicipais. As chamadas linhas curtas reduzem o trajecto de uma corrida, quer em tempo quer em quilometragem. O GPL, em coordenação com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), é responsável pela definição e fiscalização das rotas. O novo mapa, publicado em Maio de 2025, estabelece o preço fixo de 300 Kz por viagem até 16 quilómetros, conforme o Decreto Executivo Conjunto n.º 402/14 e o...
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Angola, Folha 8, Português
2025-11-09 11:46:26
O Presidente do MPLA, usando – por inerência – o fato de Presidente de Angola, manifestou hoje o desejo de reforçar a cooperação com a Índia, sobretudo na área da saúde, incluindo a formação de especialistas, e convidou investidores indianos a abrirem fábricas no país. Ou seja, os indianos são convidados a fazer o que o MPLA não conseguiu a fazer em 50 anos – trabalhar. O general João Lourenço falava aos jornalistas após receber a sua homóloga indiana Droupadi Murmu no Palácio Presidencial, naquela que é a primeira visita de um Presidente da Índia a Angola, seis meses depois da deslocação do chefe de Estado do MPLA a Nova Deli. O igualmente chefe do executivo angolano destacou que Angola e a Índia mantêm “relações de amizade desde 1979” e sublinhou a necessidade de “reforçar as relações de cooperação entre os dois países”. “Identificámos as áreas de interesse comum que...
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Angola, Expansão, Português
2025-11-09 03:34:55
Candidatos a concorrer por uma vaga na Universidade Agostinho Neto, na Cidade Universitário, sita no Camama. Pub Depois de Medicina, Ciências da Saúde e de Ciências da Educação, o processo de avaliação dos cursos de licenciatura, conduzido pelo Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES), chegou aos cursos de Humanidades, Artes e Ciências Sociais. Ao todo serão avaliados, no ano lectivo 2025- 2026, 336 cursos de Humanidades, Artes e Ciências Sociais, em todas as Instituições do Ensino Superior (IES) do País, na quinta fase do processo de avaliação. Recorde-se que a avaliação no ensino superior arrancou em 2023 com os cursos de Ciências Médicas e da Saúde, seguindo- -se, numa terceira e quarta fase, os cursos de Ciências da Educação e de Ciências, Engenharias e Tecnologia, ambas em 2024. No geral, o processo de avaliação e acreditação dos cursos de graduação e...
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Angola, Folha 8, Português
2025-11-09 03:33:34
Alguns protagonistas da verdadeira História de Angola não lutaram pela independência com armas na mão, mas lutam com as palavras e a arte pela materialização dos sonhos dessa conquista de Angola, mas que sentem ainda adiados, passados que são 50 anos em que o país foi sempre governado pelo mesmo partido, o MPLA. Os artistas juntaram-se na semana passada em Luanda para assistir à projecção de “É Dreda Ser Angolano”, filme de 2008 integrado no ciclo de cinema DIPANDA 50, promovido pelas associações Cinéfilos & Literatus e @kinoyetu. Através desse filme, que retrata um dia em Luanda no pós-guerra, revelando a cidade através da música, das histórias e das vivências populares, expressaram à Lusa as suas desilusões e um olhar pouco optimista sobre o futuro. O rapper MCK, um dos intervenientes, diz que a sua geração – é de 1981, poucos anos após a independência – encara a independência como...
Angola, Expansão, Português
2025-11-08 18:53:50
 Foto: Manuel Tomás Pub Com 40 anos de carreira do Duo Canhoto. Que balanço faz do vosso percurso? São 40 anos de uma jornada, de uma caminhada muito longa, cheia de curvas, como devia ser, e também de momentos muito felizes. Mas o Duo existe, por enquanto. Não como queríamos que ele fosse, porque neste momento estamos a lutar quase com a fragilidade, porque a outra parte do meu parceiro está há um ano em Lisboa, porque a mulher e o filho estão lá. Mas é a vida, a prioridade é para a família. Primeiros os dentes, depois os parentes. Contudo, o Duo existe para qualquer questão ou trabalho, se houver necessidade. Temos de manter o nosso equilíbrio. Temos a nossa segunda obra por editar. Ela já está gravada a quase 90%. Essa obra já está gravada há mais de 10 anos? Sim. Já está há muito tempo. E...
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Angola, Folha 8, Português
2025-11-08 18:52:29
Para justificar esta questão, que me parece relevante e essencial quer da perspectiva de Cabinda, quer da de Angola, limitar-me-ei a oferecer ao valente povo de Cabinda uma mensagem de conforto e esperança. Por Osvaldo Franque Buela (*) Valente e heróico povo de Cabinda, o caminho para a autodeterminação é longo e está repleto de obstáculos, mas a história ensina-nos que a perseverança é a verdadeira moeda da liberdade. A sua luta pela dignidade e pela justiça está gravada não só no Tratado de Simulambuco, mas no coração de cada Cabinda. Nunca deixe que o desprezo pela divisão ou o desgaste dos anos extingam a chama da sua aspiração. O inimigo mais poderoso não é aquele que nos oprime, mas aquele que nos consegue dividir. Lembrem-se da vossa força e saiba que sua causa é justa, pois o direito de um povo à autodeterminação é inegociável. A nossa terra é...
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Angola, Expansão, Português
2025-11-08 10:00:29
Acompanhe os temas da actualidade nos traços do cartoonista angolano Sérgio Piçarra Source link
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Angola, Folha 8, Português
2025-11-08 09:59:28
O antigo primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco, considerou um paradoxo a luta pela independência para pôr fim aos “horrores da PIDE” e à má distribuição da riqueza, quando hoje faz-se “pior”, sem se abordar a situação. Numa análise sobre os 50 anos de (in)dependência que Angola completa na próxima terça-feira, Marcolino Moco destacou que decorrem um conjunto “de festividades com euforia”, perdendo-se “uma grande oportunidade” de fazer disso uma jornada de reflexão “por tantos problemas” que os angolanos têm vivido desde a independência até hoje. “Para dizer que é um paradoxo, nós termos lutado tanto para uma independência para acabarmos com os horrores da PIDE [Polícia Internacional e de Defesa do Estado de Portugal], para acabarmos com a má distribuição da riqueza e hoje estamos a fazer o pior e não discutirmos isso”, disse à Lusa. Para o também ex-secretário-geral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido que governa...
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