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O novo Presidente da Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgãos, Euclides Cabral, prometeu aos funcionários da autarquia “tudo fazer” para encontrar uma solução para que possam receber o salário atrasado de dezembro antes do final do ano. A dívida foi deixada pela gestão anterior liderada por Carlos Vasconcelos pelo que o nono edil avança que a solução será pedir o adiantamento do FFM ou um descoberto nos bancos.
Recorde-se que os 285 funcionários da autarquia não receberam o salário do mês de dezembro porque o presidente cessante, Carlos Vasconcelos, que perdeu as eleições autárquicas de 01 de dezembro, preferiu atribuir a si e aos demais quatro eleitos cessantes o subsídio de reintegração, num total de 5.800 contos, em vez de pagar o salário aos funcionários.
De entre as duas opções, Cabral disse que vai optar por aquilo que for “mais fácil e rápido” para garantir o pagamento do salário o mais rápido possível.
5.800 contos para a equipa camarária cessante
Como explicou o presidente eleito, os funcionários daquela edilidade ficaram sem receber o salário de dezembro pois o Fundo de Financiamento Municipal (FFM) foi depositado no dia 17 de dezembro “e já no dia 19 de dezembro não tínhamos nada para o pagamento do salário”.
Segundo Cabral, dos 8.500 contos do FFM, 5.800 contos foi para pagar aos cinco eleitos municipais, incluindo o presidente cessante, Carlos Vasconcelos, e o restante para pagamento de dívidas aos credores.
Município tem uma dívida de 400 mil contos
Sobre o município, Euclides Cabral disse que 2025 será um ano para “analisar a fundo a real situação do município”.
“O nosso principal propósito é trabalhar para o saneamento financeiro do município, e por outro lado, trabalhar e projectar o município para conseguir ter investimentos e parcerias”, declarou.
Euclides Cabral explicou que o município tem uma dívida de 400 mil contos e recebe 8.500 contos do Fundo de Financiamento Municipal (FFM) pelo que, para São Lourenço dos Órgãos, é importante as parcerias intermunicipais, com associações, empresas e organizações não-governamentais (ONG).
“Estas parcerias vão permitir que o município não fique a depender somente do FFM, o que é insuficiente para o desenvolvimento do município iminentemente agrícola”, finaliza.
C/ Inforpress