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O ministro do Interior, Paulo Chachine, defendeu que as instituições que tratam directamente de acções relacionadas com o cidadão deviam agir em conformidade e respeito a lei.
Trata-se, sobretudo, da Polícia, Administração da Justiça e outras instituições de segurança e defesa, que no seu agir deviam respeitar sempre o cidadão e lei.
Falando hoje, em Maputo, momentos depois de deposição de coroa de flores na Praça dos Heróis Moçambicanos, alusivo ao dia da Legalidade que hoje se assinala, Paulo Chachine explicou que o respeito com a legalidade não recai apenas nas instituições, mas também no cidadão que deve conformar suas acções dentro da lei.
“A justiça deve ser feita por instituições próprias, e não pelas próprias mãos. As reivindicações devem estar enquadradas e encaminhadas na lei com vista a procurar-se soluções”.
Em relação a existência dos mandatários dos raptos no país, Chachine começou por referir “rapto é um crime organizado, e tudo que é planeado tem uma teia de praticantes e responsáveis, desde o mais pequeno até o dono ou mandante. Contudo, há um trabalho profundo que está a ser feito para chegar aos verdadeiros mandantes”, disse.