Acções em alta ou em baixa, explicam mercados conhecidos como bull e bear, respectivamente. É a partir destes dois animais que enquadraríamos os dois momentos cujo palco é no mercado secundário de um mercado organizado. Para nós, BODIVA.
O touro (bull) simboliza as acções em alta e, ao contrário, quando as acções estão em baixa, o urso (bear). Ou seja, quando os gráficos da bolsa saem de baixo para cima: bull; e, quando saem de cima para baixo: bear, isto sem subestimar a força de ambos.
O Touro de Wall Street é o maior símbolo de poder da Bolsa de Valores de Nova York – New York Stock Exchange, situado no distrito financeiro da Wall Street, região sul de Manhattan, em Nova Iorque.
Os países procuram ter um termómetro da sua economia com foco doméstico, daquilo que é transacionado pelas empresas e famílias e outras instituições que acabam por representar o poder financeiro, o quanto é aquecido em termos de operações de liquidez que gira em torno da economia, mormente no mercado secundário, palco das transacções de compra e venda de títulos, entre acções e obrigações, etc. Na Bolsa tem- -se a crença de que os mercados livres e justos oferecem a cada indivíduo, inovador e investidor, espaço para interagir e realizar o sonho de obter sucesso, partilhando o espírito de boa governança, transparência e confiança.
As bolsas mais conhecidas são a (i) Bolsa de Nova Iorque (New York Stock Exchange (NYSE), é a maior bolsa de valores do mundo em capitalização de mercado; (ii) Bolsa de tecnologia Nasdaq (National of Securities Dealers Automated Quotations), onde estão listadas as acções de empresas de alta tecnologia e índices que são baseados em cotações de títulos negociados no sistema electrónico Nasdaq; (iii) Bolsa de Tóquio (TSE- -Tokyo Stock Exchange), é a terceira maior bolsa de valores do mundo em capitalização de mercado agregada das suas companhias listadas. Tem como índice principal o Nikkei; (iv) Bolsa de Xangai (SSE-Shangai Stock Exchange). É a maior bolsa de valores da Ásia e a terceira maior do mundo, em capitalização. O seu índice é denominado Xangai; (v) Bolsa de Hong Kong (HKEX-Hong Kong Stock Exchange). É a terceira maior do mundo em termos de capitalização de mercado imediato depois da de Tóquio e Shangai, e quarto maior mercado de acções único do mundo; (vi) Euronext, Bolsa de valores europeia, com sede em Amsterdão e Paris.
Opera nos mercados de Amsterdão, Bruxelas, Londres, Lisboa, Dublin, Oslo e Paris; (vii) Bolsa de Londres (LSE- -London Stock Exchange) é a maior de Inglaterra e do Reino Unido. O seu índice conhecido é o FTSE (Financial Times Stock Exchange); (viii) Bolsa de Shenzhen (SZSE-Shenzhen Stock Exchange), é uma das três principais bolsas da China, para negociação de acções e títulos, fornecendo financiamento para empresas e oportunidades a investidores. É equivalente ao Nasdaq. Negoceia acções A para chineses e acções B para o público em geral.
Aos investidores, importa saber como tirar proveito do mercado de acções, pelo qual se propõem fazer parte deste “jogo” no momento, prazo, e valor de subscrição, cujo percurso não pode ser interrompido por anomalias ou insuficiências que venham a criar constrangimentos no percurso, e que não venham a comprometer na tomada de decisões do investidor em vender ou comprar para adquirir outras, seguindo o seu sentido em investir, como por exemplo o processo “interrompido” da ACREP. Assim, não se faz negócios em bolsa. Situação que deve ser resolvida o mais rápido possível, até porque estivemos em presença da venda das acções mais cara até à data, 75.000 kwanzas.
As empresas que se propõem entrar em bolsa devem garantir que o processo seja concluído de forma a que não venham a frustrar as expectativas dos investidores, ao se sentirem impedidas de realizar negócios no mercado secundário, o lado que por excelência é o mais líquido para transacionar as acções, e aferir o valor delas, isto em bull ou bear. Fora dele não se consegue sequer saber a cotação destas acções, ou seja, o quanto valem, impedindo que sejam negociadas.
O período estabelecido entre 2019-2022 para a privatização de um total de 195 activos públicos, foi estendido para 2023-2026, por intermédio do Decreto Presidencial n.º 78/23 de 28 de Março, para dar continuidade às próximas privatizações, v.g. as da BODIVA correspondente a 30%, e os 15% do Banco Português de Investimento (BPI) da participação detida no BFA, isto, após privatizadas as acções do Banco Angolano de Investimento (BAI), que colocou 10% das suas acções ao preço máximo indicativo de 20.640 kwanzas; acções do Banco Caixa Geral Angola (BCGA) com uma oferta pública inicial de 25% das acções detidas pela Sonangol, e da ENSA que colocou 30% das suas acções alienadas por uma Oferta Pública de Venda-OPV, tornando-se na terceira empresa a ser admitida no Mercado de Acções da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA).
Leia o artigo integral na edição 807 do Expansão, de sexta-feira, dia 20 de Dezembro de 2024, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)