Ricardo Dias Felner considera a glorificação contemporânea do autoconhecimento e do autoisolamento, quase sempre, uma treta. Se te queres conhecer a ti próprio, diz, deves primeiro avaliar a forma como os outros olham para ti e combinar uma escapadinha com os amigos do pádel.
Sucede-se que, com a comida, é diferente: para termos uma refeição sublime, devemos ir sozinhos. Um ato financeiramente irracional e um exemplo de discriminação de género, mas uma das verdadeiras delícias que podemos tirar desta vida.
Este episódio de ‘O Homem que Comia Tudo’ é um incentivo para não ter medo de ir jantar a um restaurante sozinho, mesmo na noite dos namorados.
Tiago Pereira Santos e Matilde Fieschi
Paulo Marques, diretor técnico da Caetano Bus.
Nuno Fox
Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos do mundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife.
Ricardo Dias Felner, jornalista e crítico gastronómico, é O Homem que Comia Tudo e diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso.
Começou como jornalista no Público, onde durante 11 anos escreveu sobre crime, justiça, imigração e política. Foi director da revista Time Out e, hoje em dia, colabora regularmente com várias publicações, entre elas o Expresso, onde tem escrito reportagens sobre algumas das comidas mais emblemáticas do país, do bacalhau ao frango de churrasco.
Todas as quintas-feiras novos episódios sobre cozinha e restaurantes. Porque a diferença entre comer bem e comer mal pode ser uma questão de informação e porque comer é demasiado importante, subscreva este podcast em qualquer aplicação de podcasts ou siga o projeto de Ricardo Dias Felner aqui no Expresso ou na SIC Notícias.